Lei de 1995 já previa esta denominação ao imóvel

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Os vereadores Cristiano Metzner (Suko) e Rafael Heinrich são autores do projeto de lei que pretende conferir o nome do médico pioneiro rondonense Friedrich Rupprecht Seyboth ao prédio do atual Centro Integrado de Saúde – CIS.

O imóvel é o mesmo onde até recentemente funcionava a antiga Unidade de Saúde 24 Horas, na área central de Marechal Cândido Rondon.

O projeto de lei 37/2021 altera a Lei Municipal 2.959, de 28 de março de 1995, época em que no local existiao Centro de Saúde e Pronto Socorro Municipal.

Esta lei municipal, então, denominava o imóvel em homenagem ao médico pioneiro. Contudo, a denominação foi abandonada quando o prédio foi transformado na Unidade de Saúde 24 Horas.

A homenagem conferida pela Lei Municipal 2.959/1995 somente foi “redescoberta” semanas atrás, durante recente tramitação de outro projeto de lei, de autoria do vereador Claudio Kohler (Claudinho), que pretendia denominar o mesmo imóvel com o nome de Cesar de Souza Faro, também médico e vereador rondonense, falecido em 2006.

Diante disso, a Câmara de Vereadores aprovou há pouco dias a homenagem a César Faro, mas com a denominação do imóvel onde funciona hoje a Farmácia Básica.

Agora, o projeto de lei dos vereadores Suko e Rafael pretende garantir a denominação do prédio do atual CIS em homenagem a Friedrich Seyboth, como já havia sido definido por lei há 26 anos.

A matéria foi lida na sessão de ontem (22) e baixada para a Comissão de Justiça e Redação do Poder Legislativo. Após o parecer, o texto será votado em plenário pelos vereadores.

Biografia

Friedrich Rupprecht Seyboth nasceu na cidade de Estrela (RS), em 13 de dezembro de 1919. Aos seis anos de idade mudou-se para a Alemanha com seus familiares, fazendo seus estudos naquele país, formando-se na área de medicina. Então, foi médico oficial da Luftwaffe, a Força Aérea Alemã, na Segunda Guerra Mundial.

Em 1948 voltou ao Brasil, revalidando seus diplomas em Porto Alegre (RS). Suas atividades profissionais no País foram iniciadas em Santa Catarina em hospitais das cidades de Piratuba, Tancará e Luzerna.

Em 1953, mudou-se para a Vila General Rondon onde construiu um pequeno hospital que, ao longo dos anos, foi ampliado e ficou conhecido como Hospital Filadélfia, à época um dos mais modernos centros de tratamento de todo o interior do Brasil.

Em 1981, ele e seus familiares adquiriram o Hospital Marechal Rondon, se tornando com o tempo o maior hospital da cidade.

Além de suas atividades como médico e empresário, tinha presença marcante na comunidade, onde participava ativamente de movimentos que visavam o desenvolvimento municipal. Destacam-se as participações na Acimacar, nos Clubes Aliança e Concórdia, a atuação como juiz de paz e a fundação do Lions Clube de Marechal Cândido Rondon.

De 1966 a 1969 foi também vereador na segunda legislatura, fazendo parte da Comissão Permanente de Higiene, Cultura e Assistência Social.

Ele era casado com Ingrid Seyboth, empresária do ramo hospitalar. O casal teve cinco filhos.

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